
*A História de Dona Amélia: Sogra de D. Augustus Bragança de Lucena*
👉🏼 Sua história está imortalizada no Relatório de Engajamento 2025 da Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina – AFCHL enviado para o Pacto Global das Nações Unidas – ONU. 👈🏼
Dra. h.c. Professora Maria Amélia Oliveira Muniz
Era uma pedagoga e poetisa, nascida em 27 de dezembro de 1953, na cidade de Pedreiras, Maranhão. E a filha mais velha entre 6 irmãos. Sua vida foi marcada por uma determinação inabalável e um profundo amor pela família, sendo um exemplo inspirador para todos ao seu redor.
Desde muito jovem, Amélia tomou para si uma missão clara: melhorar a qualidade de vida de sua querida família e proporcionar-lhes novas oportunidades, mas sabia que onde moravam não havia condições e nem infraestrutura para isso.
Aos nove anos, deixou sua casa para estudar, indo morar com sua madrinha. Quando esta se mudou, Amélia passou a viver com uma senhora e começou a trabalhar aos doze anos em troca de moradia para poder terminar o ano letivo, demonstrando sua coragem e responsabilidade desde cedo.
Seus irmãos, ainda crianças assistiram uma discussão dela quando era adolescente com um compadre de sua mãe.
Mesmo diante do voto contrário do compadre de seus pais, que não acreditava ser uma boa ideia deixar tudo para trás e mudar-se para outra cidade, Amélia se manteve firme e determinada e seguiu em frente com seu propósito.
“O pai veio primeiro; ela veio depois preparar o local onde iriam morar. Só voltou para buscar a família. Sua luta para trazer seus irmãos para a cidade de Imperatriz foi emblemática; mesmo com apenas quinze anos, ela organizou a mudança da família, e partiram em busca de um futuro melhor para que pudessem viver dignamente”.
Após a mudança para Imperatriz, Amélia conseguiu um emprego no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, contribuindo para o sustento familiar enquanto ajudava a cuidar dos irmãos mais novos.
A família sempre se espelhou muito nela: se tornando uma referência, aquela pessoa que toda criança olhava e dizia “quero ser igual a ela quando crescer” era assim que viam Amélia — suas conquistas eram admiradas por todos que imitavam as letras góticas feitas por ela com perfeição; recitavam seus poemas; cantavam suas músicas … Enfim admiravam tudo o que fazia – Amélia era a heroína da família, e especialmente, um exemplo para seus irmãos.
“O tempo passou, já adulta se casou e com a mesma dedicação, coragem e amor criou seus filhos, até que vieram os netos que também ajudou a criar”.
Graças aos seus esforços e sua fé, Amélia teve a oportunidade de fazer um curso superior e se formar em pedagogia. Sua formatura foi um momento de grande orgulho para familiares e amigos, celebrando uma conquista que refletia sua dedicação.
Inspirados por seu exemplo, seus irmãos escolheram caminhos profissionais distintos, mas quase todas as suas irmãs tornaram-se professoras, destacando-se em suas respectivas áreas, além de constituírem famílias que perpetuaram seu exemplo.
Ela mudou a história (destino) de sua família ao se mudar do interior para uma cidade melhor e com muitas oportunidades. O sonho de Amélia estava realizado.
Amélia, já idosa, adoeceu muito e não resistiu, partindo em 31 de outubro de 2024, aos 70 anos, deixando uma saudade profunda nos corações daqueles que a amavam.
Seu exemplo de vida é o seu legado, lembrando a todos da importância da fé, do amor familiar e do esforço pessoal. Descanse em paz querida irmã!
(Inspirado no texto da Professora Maria Ivonilde Oliveira Santos – Imperatriz, Maranhão)
FONTE : https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7859432


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